Atrás da serra,
Depois do rio
É onde vivemos nossos dias até o fim
É na floresta
Na terra da onça,
Na terra do lobo e também da gralha-azul
Ó meu cruzeiro,
Céu estrelado,
Me levem ao lugar que fui forjado
E areia quente,
Mar ao meu lado,
Me tragam aquele que foi deixado
É na memória
De tantos outros
A minha e a de todos que foram esquecidos
Ó meu Senhor,
É teu o estado
Sou grato a ti pelo paraíso que tem me dado
Eu vejo o Sol que se põe atrás do morro
E trás meus amigos correndo até mim
É o mesmo Sol que me diz para dizer adeus
Pôr um fim