… que é a lusitana. E na língua lusitana tento me expressar. Nem da Lusitania vim. Ela é só a terra de meus antepassados. Mesmo não vindo de lá, é a língua lusófona que procuro falar. Chamaram a minha terra de Vera Cruz e então de Santa Cruz até batizarem-a de Brasil. E por tal encontro histórico me encontro tentando com luta me fazer entender em tal Português. Um Português tão Português quanto qualquer Brasileiro como eu.
Mas afinal, o que a lusofonia importa para mim? Poderia estar a me expressar na língua dos anglos, que falo também. Ou poderia aprender a língua dos ibéricos, a dos francos ou a dos germânicos. Em qualquer dessas línguas estaria eu na mesma situação a qual me encontro. Estaria a tentar me expressar com a clareza necessária sem conseguir.
Se concluo algo, ei de resumir nesta colocação: Pobres psicólogos, tentam entender a mente humana. Nunca conseguirão!