Hoje peguei um ônibus, aqui em Curitiba, em uma das famosas “estações tubo” da cidade. Na que subi, havia um chileno que entrou no mesmo ônibus que eu. Ele tentava perguntar à cobradora se, por ser estudante, pagaria menos. Todavia, ela não entendia espanhol. Como também não falo a língua dele, perguntei se falava inglês. Respondeu-me afirmativamente com entusiasmo. Expliquei que a cobradora dizia que ele precisava verificar junto à companhia de transporte a sua situação.
No trajeto, continuamos a conversar. Sempre em inglês, é claro. Contou-me que vinha estudar português na Universidade Federal, que daria aulas de francês e estava se dirigindo à instituição naquele momento. Contei-o que almejo entrar na mesma universidade ainda esse ano. Conversamos sobre o aprendizado de inglês no Brasil e a entrada à universidade. Não perguntamos nossos nomes, muito menos trocamos redes sociais. Sendo assim, eu espero, do fundo do meu coração, que ele já tenha chego ao campus nesse momento e tenha encontrado outra pessoa - que saiba francês, inglês ou espanhol - que o ajude. Em dado momento de nossa conversa, informei-o de minha intenção de estudar alemão na universidade e meu interesse pelo francês. Quem sabe um dia estarei passeando pelo centro de línguas da Universidade Federal e encontrarei meu amigo chileno cujo qual não sei o nome.
Amigo meu, vindo de longe, desejo a ti o melhor que possa encontrar, pois vieste com o nobre objetivo de aprender e ensinar!